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Polícia Federal prende 12 dos 15 vereadores de Foz do Iguaçu


Tudo indica que a próxima sessão da Câmara de Vereadores da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, será bem silenciosa. Na manhã desta quinta-feira, dia 15, a Polícia Federal deflagrou a 5ª fase da Operação Pecúlio e prendeu 12 dos 15 vereadores da cidade, informa o G1. Imagina o alívio dos três que ficaram de fora… A operação investiga irregularidades na licitação de obras e prestação de serviços à prefeitura e desvio de recursos da Câmara.
E os vereadores não foram os únicos envolvidos. Ao todo, foram 78 mandados judiciais, entre eles 20 de prisão preventiva e 8 de prisão temporária. Agentes estão atrás dos envolvidos em Foz do Iguaçu, é claro, mas também em Curitiba, Cascavel, Maringá e Pato Branco, no Paraná, e em Recife (Pernambuco) e Brasília (Distrito Federal).

BEBETO AVALIA QUE PEC CORRIGE DESASTRE FISCAL E NÃO COMPROMETE SAÚDE E EDUCAÇÃO

“As medidas necessárias nem sempre são fáceis. Mas o nome já diz: necessária”. Essa é a avaliação do deputado federal Bebeto Galvão (PSB) sobre a PEC 241, que estabelece teto de gastos do governo federal, aprovada em 1º turno pela Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (10). O parlamentar, que tem a rotina de se debruçar sobre o cenário econômico nacional, considera que esta medida, apesar de polêmica, é imprescindível para reorganizar as contas públicas do país, corrigindo erros graves cometidos nos últimos anos de governo.

Bebeto entende que o Brasil busca definir um novo regimento fiscal e de custeio da máquina para evitar o aumento da carga tributária sobre a população. “E diminuir o custeio, diminuir as taxas de juros, para gerar mais confiança dos empreendedores, que perderão o receio de investir no Brasil para gerar emprego e renda, segurando a trajetória de crescimento da dívida pública”, argumenta Bebeto Galvão.

Outro ponto lembrado pelo deputado socialista é que essa medida não pode ser vista com estranheza por alguns críticos da matéria, afinal tanto Lula quanto Dilma promoveram reajustes duros. “Basta lembrar de medidas tomadas pelo próprio Henrique Meireles na época de Lula, além de Guido Mantega e Antonio Palloci. Dilma por exemplo fez um ajuste que arrochou fortemente a vida dos trabalhadores, quando mexeu no seguro defeso e no seguro desemprego”.

“Agora o que se propõe é estabelecer um novo modelo fiscal dentro de um orçamento realista. E não dá pra se basear mais com receitas estimadas, até porque há distancia enorme entre o estimado e real. E num país em crise, em recessão, não dá pra estimar receita. É preciso ter decisão política para enfrentar a crise. O Brasil é protagonista de uma das maiores crises. Ao longo desse período houve juros reais elevadíssimos, inflação pressionada, aumento do déficit, um verdadeiro desastre fiscal. É preciso corrigir”, defende o legislador.

Bebeto fala ainda sobre a polêmica que gira em torno dos recursos para a Saúde e Educação. Na sua avaliação, essas áreas estão preservadas e não perderão verbas, isso porque não existe teto para Saúde nem para Educação. O que existe é um piso. “No caso da Saúde, por exemplo, o orçamento aumentará. Veja como: atualmente a Saúde tem investimento de 13, 2% da receita corrente líquida. Com a PEC, esse percentual subirá para 15%. Ou seja, já no próximo ano, 2017, a Saúde terá um acréscimo de cerca de 2%. Na prática o investimento em Saúde crescerá 10 bilhões de reais. Sem a PEC, o orçamento na Saúde aumentaria apenas de 13,2% para 13,7%. E na Educação a medida não trará nenhum impacto negativo, pois serão mantidos os 18% de investimento e posteriormente reajuste com base na inflação”.

Emenda

Bebeto votou favorável a uma emenda que foi apresentada pelo PT e PCdoB, que obrigava que o orçamento para Educação e Saúde fosse automaticamente ampliado no momento em que o governo obtivesse o primeiro superávit primário, como forma de garantir ainda mais a proteção dessas duas áreas vitais para a sociedade. Mas a emenda foi rejeitada.

Do site Políticos do sul da Bahia

GOVERNO CONTABILIZA 350 VOTOS A FAVOR DA PEC DOS GASTOS

Contando com a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC 241/16) que limita o teto de gastos públicos, o governo espera contar com mais de 350 votos para garantir a proposta, que deve ser votada em primeiro turno nesta segunda-feira (10) na Câmara dos Deputados. A conta é feita pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela articulação política do governo.
O ministro conversou com jornalistas após um jantar oferecido pelo Presidente Michel Temer a Deputados que integram partidos da base aliada na noite deste domingo (9), no Palácio da Alvorada. Durante o jantar, o presidente pediu aos parlamentares apoio para a aprovação da proposta.
De acordo com Geddel, cerca de 280 parlamentares que participaram do jantar e firmaram o compromisso de votar favoravelmente à proposta. Para ser aprovado, o texto precisa de no mínimo 308 votos. “Foram um pouco mais ou um pouco menos de 280, mas foi uma presença extremamente expressiva . Vamos contar com quórum significativo e vamos aprovar a matéria. Acho que com mais de 350 votos”, afirmou.